PF em Londrina recaptura preso
A Polícia Federal em Londrina apresentou na noite de 16/04/08 o foragido Sidnei de Oliveira, 43 anos, apontado como o ”cérebro” que planejou a fuga da unidade em 22 de fevereiro deste ano, quando oito presos escaparam. Mas a julgar pelas próprias informações da PF, Oliveira apenas se aproveitou de falhas na segurança da carceragem que, segundo garantiu o delegado-chefe, Evaristo Kuceki, já teriam sido sanadas. Seis presos continuam foragidos.
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Oliveira foi preso na terça-feira por agentes federais em Agudos do Sul (Sul do Estado) com documentos falsos. A PF acompanhava seus passos e sabia que ele e mais dois homens estariam planejando assaltar uma agência do Banco do Brasil naquela cidade e tinham a intenção de atacar pelo menos mais cinco bancos na região. Na noite de quarta-feira, o foragido capturado foi transferido para Londrina. ”Agora é esperar uma oportunidade para ir embora de novo”, avisou o preso, que já tinha cinco fugas anteriores em sua ficha criminal.
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Oliveira foi classificado como uma pessoa inteligente e perigosa. Ele havia sido preso no dia 28 de dezembro na posse de moeda falsa mas também teria participado de um assalto a uma agência dos Correios. No período de menos de dois meses em que esteve livre, teria se envolvido em pelo menos outros cinco assaltos.
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Conforme o delegado-chefe da PF, a fuga teria sido planejada cinco dias antes de ser colocada em prática. Um dos presos conseguiu receber um par de chinelos ”recheado” com um pedaço de serra que, em 22 de fevereiro, foi a ferramenta usada para cortar as grades do solário. Os presos se aproveitaram de um ponto cego do sistema de vigilância por câmeras, fizeram uma corda com roupas e lençóis e escalaram um muro de cinco metros. Tudo foi facilitado pelo fato de que os fugitivos permaneciam no solário por causa da superlotação na carceragem: haviam 19 presos para seis vagas.
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Kuceki admitiu que a vigilância e o sistema de segurança da carceragem falharam: os chinelos entregues aos presos não passaram pelo detector de metais; as câmeras de vigilância não cobriam toda a carceragem; o alarme que detectava movimentos estava disparando e foi desligado; o único plantonista da noite não percebeu – nas filmagens – os presos escalando o muro. Um inquérito foi instaurado para apurar a fuga e um procedimento disciplinar foi aberto para investigar se houve facilitação ou participação direta de algum agente federal. ”Toda nossa rotina foi modificada. Não entra mais nada de fora para os presos. Nenhum preso fica além das 17h30 no banho de sol. Não existe mais ponto cego e complementamos as câmeras de segurança”, garantiu Kuceki.
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Oliveira foi preso na terça-feira por agentes federais em Agudos do Sul (Sul do Estado) com documentos falsos. A PF acompanhava seus passos e sabia que ele e mais dois homens estariam planejando assaltar uma agência do Banco do Brasil naquela cidade e tinham a intenção de atacar pelo menos mais cinco bancos na região. Na noite de quarta-feira, o foragido capturado foi transferido para Londrina. ”Agora é esperar uma oportunidade para ir embora de novo”, avisou o preso, que já tinha cinco fugas anteriores em sua ficha criminal.
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Oliveira foi classificado como uma pessoa inteligente e perigosa. Ele havia sido preso no dia 28 de dezembro na posse de moeda falsa mas também teria participado de um assalto a uma agência dos Correios. No período de menos de dois meses em que esteve livre, teria se envolvido em pelo menos outros cinco assaltos.
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Conforme o delegado-chefe da PF, a fuga teria sido planejada cinco dias antes de ser colocada em prática. Um dos presos conseguiu receber um par de chinelos ”recheado” com um pedaço de serra que, em 22 de fevereiro, foi a ferramenta usada para cortar as grades do solário. Os presos se aproveitaram de um ponto cego do sistema de vigilância por câmeras, fizeram uma corda com roupas e lençóis e escalaram um muro de cinco metros. Tudo foi facilitado pelo fato de que os fugitivos permaneciam no solário por causa da superlotação na carceragem: haviam 19 presos para seis vagas.
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Kuceki admitiu que a vigilância e o sistema de segurança da carceragem falharam: os chinelos entregues aos presos não passaram pelo detector de metais; as câmeras de vigilância não cobriam toda a carceragem; o alarme que detectava movimentos estava disparando e foi desligado; o único plantonista da noite não percebeu – nas filmagens – os presos escalando o muro. Um inquérito foi instaurado para apurar a fuga e um procedimento disciplinar foi aberto para investigar se houve facilitação ou participação direta de algum agente federal. ”Toda nossa rotina foi modificada. Não entra mais nada de fora para os presos. Nenhum preso fica além das 17h30 no banho de sol. Não existe mais ponto cego e complementamos as câmeras de segurança”, garantiu Kuceki.
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