Operação Erupção | Presos Guaíra | Polícia Federal Paraná
A Polícia Federal desencadeou hoje (06/07/2012) em Guaíra e região, a Operação Erupção, com o objetivo de desarticular grupo composto por policiais federais e empresários suspeitos de facilitar o contrabando e descaminho de mercadorias em área de fronteira, recebendo vantagens financeiras de criminosos para deixar de combater as ações ilícitas por eles praticadas, cometendo, inclusive, o crime de lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 16 ordens de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Curitiba, nos municípios de Guaíra, Londrina e Francisco Alves, todos no estado do Paraná.
Investigações realizadas pela Polícia Federal, que tiveram início há um ano, demonstraram que a lavagem de dinheiro ocorria de diversas maneiras: parte dos investigados aplicava os recursos no mercado imobiliário com a compra de imóveis na região de Guaíra e na construção de empreendimentos. Outra parte investia em franquias no Paraguai. Por fim, outro núcleo é suspeito de desvio de mercadorias que deveriam ser apreendidas em ações da PF.
Verificou-se que os integrantes da quadrilha teriam movimentado cerca de três milhões de reais, por meio da aquisição de imóveis em nome de terceiros, contas laranja, além da montagem de negócios no Paraguai para dificultar a identificação da origem ilícita da verba.
A PF obteve autorização para o bloqueio de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo criminoso.
Os servidores públicos envolvidos responderão a processo administrativo, com afastamento preliminar das funções, podendo acarretar em pena de demissão.
Os crimes investigados são: lavagem de dinheiro, corrupção, prevaricação, peculato, contrabando e descaminho, concussão e abuso de autoridade.
Os presos permanecerão custodiados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.
Fonte: Tribuna do Norte
Operação foi realizada em Guaíra; 3 policiais e um delegado foram presos.
No total, os integrantes teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões.
A Polícia Federal (PF) realizou, entre a madrugada desta sexta-feira (6/07/2012) e o início da manhã, a operação batizada de ‘Erupção’, desencadeada para desarticular um grupo composto por policiais federais e empresários suspeitos de facilitar o contrabando e descaminho de mercadorias em Guaíra, no oeste do Paraná. Três policias federais e um delegado que atuam na região foram presos. Outras 16 ordens de busca e apreensão foram cumpridas em Londrina e Francisco Alves.
Os presos vão responder a processo administrativo, com afastamento preliminar das funções, podendo acarretar em pena de demissão. Outros empresários suspeitos de participar do esquema também estão sendo investigados.
Ainda segundo a PF, o grupo era investigado há um ano e é suspeito de receber vantagens financeiras de criminosos para deixar de combater as ações ilícitas por eles praticadas, cometendo, inclusive, o crime de lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, parte dos investigados aplicava os recursos no mercado imobiliário com a compra de imóveis na região de Guaíra e na construção de empreendimentos. Outra parte investia em franquias no Paraguai. No total, os integrantes teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões.
Os crimes investigados são lavagem de dinheiro, corrupção, prevaricação, peculato, contrabando e descaminho, concussão e abuso de autoridade.
Fonte: G1
Uma operação da Polícia Federal (PF) desencadeada em Guaíra, na manhã desta sexta-feira (06/07/2012), teve ações também em Londrina. Um mandado de busca e apreensão deveria ser cumprido na cidade, mas o envolvido não foi encontrado no endereço apontado.
A Operação Erupção foi lançada para desmanter uma quadrilha composta por policiais federais e empresários suspeitos de facilitar contrabando e descaminho de mercadorias na área da fronteira. Quatro mandados de prisão preventiva e 16 de buscas foram expedidos.
O delegado da PF em Londrina, Elvis Secco, explicou que a ação em Londrina não teve resultados. Uma equipe foi enviada ao Residencial Alphaville, mas a pessoa procurada teria se mudado. O suspeito mantém uma loja no Paraguai e teria um papel de destaque na quadrilha.
Ele trabalharia na corrupção de servidores públicos para que o contrabando pudesse ser transportado. Secco acredita que a pessoa esteja no Paraguai.
As investigações começaram há cerca de um ano e desmonstraram que os acusados faziam a lavagem do dinheiro gerado nos negócios ilegais de diversas maneiras, como em aplicações no mercado imobiliário e em franquias no Paraguai.
Através do uso de laranjas, os suspeitos teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões.
Fonte: O Diario