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    Justiça

    Mais uma piada do Governo Lula !

    PacovioBy Pacovio13 de agosto de 20081 comentário4 Mins Read
    A truculência não resolveu
    Novo secretário de Segurança defende mudança profunda nas polícias brasileiras

    Militante de direitos humanos e ex-terapeuta familiar, Ricardo Balestreri assumiu recentemente a Secretaria Nacional de Segurança Pública sob olhares desconfiados de alguns segmentos policiais. Chegou ao cargo defendendo instalação de microcâmeras nos uniformes dos policiais, para detectar abusos e violações em suas ações. O secretário defende, também, uso mais intenso de armas não-letais e menos truculência nas operações policiais.

    Promete algumas polêmicas, como a sugestão de tratamento psicológico para os policiais.

    Para Balestreri, a formação do policial brasileiro ainda guarda resquícios da ditadura militar. O profissional ainda tem dificuldades de assimilar noções de direitos humanos e valores democráticos.

    — A Polícia Militar trabalha com rádiopatrulhamento. O policial passa por nós nas ruas, mas não convive com a sociedade. É um vulto que passa numa viatura. Na ditadura, o Estado se apossou da polícia, e a democracia não a devolveu plenamente à sociedade — disse Balestreri.

    Espiritualista, o secretário tem um lado holístico. É um seguidor do psicólogo francês Pierre Weil, um dos criadores da terapia corporal e autor do livro “O corpo fala”, uma referência para os adeptos dessa linha.

    Balestreri explica por que defende acompanhamento psicológico para os policiais.

    — O policial tem muitas dores e precisa de uma catarse terapêutica.

    Se não, vai expressar isso agredindo as pessoas nas ruas. Tem que pôr para fora de algum jeito.

    O policial vive vinte anos na rua sem qualquer curso de reciclagem.

    Como não vai se “psicopatizar” para viver a dureza da rua? Balestreri presidiu a ONG Anistia Internacional no Brasil e passou os últimos vinte anos ensinando direitos humanos nas academias de polícia de todo o país.

    Nesse tempo, ministrou aulas e palestras para cerca de 80 mil policiais.

    — Quem já não ouviu o clichê de que quem mexe com diretos humanos só protege bandido? Tive que demonstrar para eles que isso não é verdade.

    Olhado com desconfiança por alguns policiais, Balestreri enfrentou resistência nas academias. Uma vez, em Pernambuco, após encerrar uma palestra para 500 policiais, ouviu, do lado de fora do auditório, um coronel pôr seus soldados em ordem unida e dizer para esquecerem “toda a besteira” que tinham ouvido um pouco antes.

    Para ele, é preciso mudar o modelo de segurança pública adotado no país nos últimos quarenta anos.

    — É preciso um modelo baseado na inteligência e na técnica, e não na truculência.

    Foram 40 anos comandados pelo senso comum, por pressões populares e emoções desordenadas, com muita truculência. É preciso mais cérebro e neurônio e menos fígado e bílis na construção do novo modelo.

    Ricardo Balestreri, um gaúcho de 49 anos e sem filhos, não gostou de “Tropa de Elite”, filme de 2007, dirigido por José Padilha, sobre o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele criticou a passagem em que um dos personagens diz que todo policial é omisso, corrupto e truculento. Para ele, não deve haver classificações, e todo policial tem a sua relevância.

    — O filme faz a “monstrificação” do bom policial. Eu me senti ofendido.

    Durante o regime militar, Balestreri atuou no movimento estudantil em Porto Alegre. Era o responsável pelo jornal de resistência “Anunciando”. Durante dois anos, teve a Polícia Federal no seu encalço. Foi interrogado várias vezes para que revelasse a real identidade do autor de um texto subversivo, sobre justiça social, que assinava como Tiago Maior. Não se tratava de pseudônimo.

    Este era o nome de um apóstolo de Cristo, e o texto em questão era uma epístola da Bíblia.

    — A Polícia Federal queria prender um apóstolo de Jesus. Foi um custo provar isso, porque custaram a me entregar uma Bíblia.

    Balestreri responde a críticas de setores corporativos das polícias que não gostaram de sua nomeação, com o argumento de que é um romântico e desconhece a área.

    — Há vinte anos lido com policiais e conheço profundamente este meio. É preciso dar uma chance à inteligência.

    A truculência não resolveu. Foi um fiasco, um fracasso absoluto.

    Fonte: O Globo

    Pacovio
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    1 comentário

    1. Anônimo em 23 de agosto de 2008 13:32

      Policia Sao Paulo
      O que acontece em São Paulo é o que ocorre em todo o país! Leiam este texto:

      “ENTENDA PORQUE VOCÊ NÃO TEM SEGURANÇA”

      Como Delegado de Polícia do Rio de Janeiro é meu dever moral e jurídico esclarecer ao povo carioca os motivos pelos quais enfrentamos este caos na Segurança Pública. Em primeiro lugar, fique você sabendo que a nossa legislação permite que qualquer pessoa, independentemente de sua qualificação profissional, assuma o cargo de Secretário de Segurança Pública. Isto significa que as Polícias Militar e Civil estão sob a direção de pessoas que nem sempre têm qualquer conhecimento jurídico e operacional para exercer sua função pública. Isto significa também que o Governador eleito pelo povo indica o Comandante da Polícia Militar e o chefe de Polícia Civil, que podem ser demitidos a qualquer momento. Estes por sua vez, indicam os comandantes de cada Batalhão e os Delegados Titulares de cada Delegacia, que por sua vez, são também afastados de seus cargos por qualquer motivo. Digo, portanto, que a Polícia Civil é absolutamente política e serve aos interesses políticos dos que foram eleitos pelo povo. Quando os afastamentos de Delegados são políticos e não motivados por sua competência jurídica e operacional, o resultado é a total falta de profissionalismo no exercício da função. Este é o primeiro indício de como a nossa Lei trata a Polícia. Se a Polícia é política quem investiga os políticos? Você sabia que o papel da Polícia Militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo das nossas ruas? E por isso é a Polícia que anda fardada e caracterizada e deve mostrar sua presença ostensiva, dando-nos a sensação de segurança. Você sabia que o papel da Polícia Civil é investigar os crimes ocorridos, colhendo todos os elementos de autoria e materialidade e que o destinatário desta investigação é o Promotor de Justiça que, por sua vez, os levará ao Juiz de Direito que os julgará, absolvendo ou condenando? Então, por que nossos governadores compram viaturas caracterizadas para a sua polícia investigativa? Então, por que mandam a Polícia Civil patrulhar as ruas e não investigar crimes? Parece piada de muito mau gosto, mas é a mais pura e cristalina realidade. Você sabia que o Poder Judiciário e o Ministério Público são independentes da Política e a Polícia Civil é absolutamente dependente? Assim, a Polícia Civil é uma das bases que sustenta todo o nosso sistema criminal, juntamente com o Judiciário e o Ministério Público. Se os Delegados de Polícia têm essa tamanha importância, por que são administrativamente subordinados à Secretaria de Segurança e a Governadores que são políticos? Porque ter o comando administrativo da Polícia Civil de alguma forma serve aos seus próprios objetivos políticos, que passam muito longe dos objetivos jurídicos e de Segurança Pública. Assim, quero dizer que o controle da Polícia Civil está na mão da política, isto é, do Poder Executivo. Tais políticos controlam um dos tripés do sistema criminal, o que gera prejuízos tremendos e muita impunidade. Não é preciso ser inteligente para saber que sem independência não se investiga livremente. É por isso que os americanos criaram agências de investigação independentes para fomentar sua investigação criminal. Em segundo lugar, fique você sabendo que os policiais civis e militares ganham um salário famélico. Você arriscaria sua vida por um salário de fome? Que tipo de qualidade e competência têm esses policiais? Se a segurança pública é tão importante, por que não pagamos aos nossos policiais salários dignos, tais quais são os dos Agentes Federais? Se o Governo não tem dinheiro para remunerar bem quem é importante para nós, para que teria dinheiro? Em minha opinião, há três tipos de policiais: os que são absolutamente corrompidos; os que oscilam entre a honestidade e a corrupção e os que são honestos. Estes trabalham em no mínimo três “bicos” ou estudam para sair da polícia de cabeça erguida. De qual dessas categorias você gostou mais? Parece que com esses salários, nossos governantes, há tempos, fomentam a existência das primeira e segunda categorias. É isto o que você quer paraa sua cidade? – Mas é isso que nós temos! É a realidade mais pura e cristalina! O que vejo hoje são procedimentos paliativos de segurança pública destinados à mídia e com fins eleitoreiros, pois são elaborados por políticos. Mas então, o que fazer? – Devemos adotar uma política de segurança a longo prazo. A legislação deve conferir independência funcional e financeira à Polícia Civil com seu chefe eleito por uma lista tríplice como é no Judiciário e no Ministério Público. A Polícia Civil deve ser duramente fiscalizada pelo Ministério Público que deverá também formar uma forte Corregedoria. O salário dos policiais deverá ser imediatamente triplicado e organizado um sério plano de carreira. Digo sempre que se a população soubesse qual a importância do salário para quem exerce a função policial, haveria greve geral para remunerar melhor a polícia. Mas a quem interessa que o policial ali da esquina ganhe muito bem? – Será que ele vai aceitar um “cafezinho” para não me multar ou para soltar meu filho surpreendido com drogas? Será que não é por isso também que não temos segurança? Fiquem todos sabendo que se o policial receber um salário digno não mais haverá escalas de plantão e, conseqüentemente, não haverá espaço físico para que todos trabalhem todo dia, como deve ser. Fiquem sabendo que a “indústria da segurança privada” se tornará pública, como deve ser. Fiquem sabendo também que quem vai ao jornal defendendo legalização de emprego privado para policiais, não deseja segurança pública e sim, segurança para quem pode pagar. Desafio à comunidade social e jurídica a escrever sobre estes temas e procurar uma POLÍTICA DE SEGURANÇA realmente séria e não hipócrita, como é a que estamos assistindo Brasil afora.

      AUTORIZO A PUBLICAÇÃO IRRESTRITA DESTE TEXTO.
      Façam um favor ao Estado do Rio de Janeiro, enviem para todas as pessoas que conhecerem / Dr. TARCÍSIO ANDRÉAS JANSEN – DELEGADO DE POLÍCIA”

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