‘Fim de festa’ para assassinos do Policial Federal | Curitiba
Na noite de sábado (09/10/2010), o bando promoveu uma festa em uma chácara de Passo Amarelo, na zona rural de Fazenda Rio Grande. Os policiais surpreenderam os marginais, houve troca de tiros e dois suspeitos morreram.
O rapaz apontado como autor do disparo que matou o policial também foi baleado e se escondeu no mato. Na manhã de ontem (10/10/2010), ele foi visto por moradores, bastante ensanguentado, e foi internado sob escolta policial. Outras cinco pessoas foram detidas.
A polícia chegou até a quadrilha a partir das imagens do circuito de segurança da lotérica e informações levantadas por investigadores, inclusive com interceptação de ligações telefônicas.
Descobriu-se que, na noite de sábado, os suspeitos fariam uma festa na chácara, que funcionaria como uma espécie de quartel general da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), no Paraná.
Ao chegarem à propriedade, os policiais se depararam com mulheres e crianças, o que atrapalhou a abordagem. Três suspeitos reagiram e foram baleados no revide.
Um deles morreu no local e outro a caminho do pronto-socorro 24 horas do município. Eles não foram identificados oficialmente e aparentavam cerca de 25 anos.
O terceiro indivíduo, identificado apenas pelo apelido de “Carioca” (PEDRO HENRIQUE PROCOPIO), foi atingido nas costas, na perna e no tornozelo, mas fugiu pelo mato. Os policiais fizeram buscas durante a madrugada, com apoio de cães farejadores, mas não o encontraram.
Somente por volta das 10h, moradores viram o vagabundo caminhando pela Estrada do Agaraú, a pouco mais de dois quilômetros da chácara. Os populares estranharam ele estar bastante ensaguentado e chamaram a Polícia Militar.
Sem condições de reagir, “Carioca” (PEDRO HENRIQUE PROCOPIO) foi detido, colocado numa ambulância do Siate e internado no Hospital do Trabalhador, sob escolta de policiais federais, que o reconheceram como um dos envolvidos no assalto à lotéricas. As informações são que ele teria sido o autor do disparo que matou o policial Matsunaga.
Na chácara, foram apreendidas duas pistolas calibre 9 milímetros e cinco pessoas foram detidas, algumas com documentos falsos e outras com pendências judiciais. Os presos foram colocados numa van e conduzidos à sede da Polícia Federal, no Santa Cândida. Eles não teriam participado do assalto à lotérica.
Roubo
O assalto à lotérica aconteceu na noite de segunda-feira (04/10/2010), próximo à subdivisão da Polícia Federal, no centro. Na fuga, os bandidos cruzaram com o Agente de Polícia Federal Matsunaga, que foi assassinado.
O assaltante Douglas Cândido Rodrigues, 23 anos, foi baleado, mas usava colete balístico e não se feriu. Ele foi preso em seguida e o restante da quadrilha conseguiu fugir.
Fonte: Paraná Online e BLOG DO GARISTO
A Polícia deve responder a altura, como foi no presente caso. Deve tratar a todos respeitando os direitos humanos e preservando a vida. Agora quando os policiais são recebidos com tiros, devem também, exercer o poder de polícia invocando as excludentes de antijuridicidade, no caso a legítima defesa, reagindo firme e com propósito, com direcionamento e objetividade, ceifando a vida do "vagabundo" e preservando a vida do policial e dos cidadãos de bem. Nada trará nosso companheiro Matsunaga. Parabens aos policiais que vestem a camisa.