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    Política

    Ligações Perigosas: senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira

    PacovioBy Pacovio6 de março de 2012Nenhum comentário3 Mins Read

    O bicheiro, o senador e o grampo falso da Veja

    Autor:
    Luis Nassif

    A revelação das relações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira reabre as feridas da Operação Satiagraha e do grampo falso plantado pela revista Veja para reavivar a CPI do Grampo e matar as investigações.

    Na série “O Caso de Veja”, que escrevi em 2008, um dos capítulos tem por título “O araponga e o repórter” (clique aqui).

    Nele, se mostram as relações incestuosas entre Carlinhos Cachoeira e a sucursal brasiliense da revista. Coube a Carlinhos indicar o araponga que, contratado pelo chefe de uma das gangues que dominava os Correios, em aliança com o repórter da revista, deflagrou o escândalo da propina dos R$ 3 mil. O escândalo derrubou o esquema comandado pelo deputado Roberto Jefferson, permitindo a retomada do controle das negociatas pelos parceiros de Carlinhos. Tempos depois, a Policia Federal deflagrou a operação que desarticulou a quadrilha e a revista não deu uma linha sobre o ocorrido.

    A cumplicidade era total. O araponga grampeava, o jornalista analisava se o grampo estava bom ou não. Depois, dava um tempo para que, de posse do grampo, o sujeito que contratou o araponga pudesse agir.

    Tem-se, portanto, a ligação entre os grampos da revista e Carlinhos Cachoeira.

    Tem-se, também, Demóstenes Torres se prestando ao grampo armado, naquela conversa com o presidente do STF Gilmar Mendes. O arquivo de som jamais apareceu para não revelar as fontes. A atuação de Demóstenes no grampo parece com a de uma senhora que, sabendo de antemão que será filmada, trata de vestir sua melhor roupa. A conversa é estudada e consagradora para Demóstenes, que se apresenta como um senador defensor dos bons costumes. É o primeiro caso de grampo a favor da vítima.

    Agora, aparecem as relações entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira.

    É mais um capítulo sobre as relações terríveis entre crime organizado, jogo político e mídia.

    No caso do grampo, houve a tentativa (bem sucedida) de envolver a mais alta instância do Poder Judiciário.

    NAVALHA

    Com um grampo sem áudio da Veja, Gilmar Dantas (*) e Nelson Johnbim deram um Golpe de Mestre: demitiram Protógenes Queiroz da Satiagraha, removeram Paulo Lacerda para Lisboa e deram alforria ao banqueiro apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas, flagrado no ato do suborno em vídeo exibido pelo jornal nacional.

    Salvaram mais do que Dantas.

    Salvaram o pescoço da Privataria Tucana.

    Por algum tempo, apenas, porque o Amaury contou tudo.

    Será por isso que o Luiz Fernando Correa, o diretor geral da PF que substituiu Lacerda e passou a perseguir Protógenes, tinha tanta dificuldade para achar o áudio do grampo ?

    Porque, se achasse, macularia supremas reputações ?

    Viva o Brasil !

    Nem Al Capone !

    Paulo Henrique Amorim

    Fonte: Conversa Afiada

    Pacovio
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