Explosão na SR/DPF/AM
Uma das testemunhas afirmou que uma das vítimas saiu com o couro cabeludo queimado. Outro funcionário, disse a testemunha, perdeu a mão direita na explosão.
– Foi um desespero. Todos correram. O barulho foi ensurdecedor – disse.
O Policial Federal Antônio Carlos de Oliveira (Perito) foi levado em estado grave para o Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas não resistiu às queimaduras de segundo grau e morreu. Os outros quatro policiais ainda não foram identificados pela assessoria de comunicação da PF. Segundo informações do pronto-socorro, eles estão com queimaduras de segundo grau por todo o corpo.
Presos foram transferidos para presídios
O departamento onde ocorreu a explosão fica sob a carceragem, onde estão sete presos. Nenhum deles ficou ferido. Segundo um Agente Federal, o local foi afetado, o que forçou a transferência dos presos para dois presídios; os nomes deles não foram revelados.
No momento da explosão, havia pelo menos três jornalistas na sede da PF. Entre eles, Caio Mota, do jornal “Diário do Amazonas”, que foi atingido.
– Depois do barulho, voaram estilhaços de vidro e de cimento para todos os lados. Cheguei a receber uma pancada na cabeça. Mas nada grave – disse Caio.
As causas do incidente serão investigadas por uma equipe da própria Polícia Federal. A explosão foi seguida de um princípio de incêndio no local. Toda estrutura do laboratório, utilizado para análises de drogas e outros materiais apreendidos, ficou comprometida pelo fogo. Parte do telhado do prédio foi arrancada com a explosão. O prédio está isolado e neste momento é analisado por equipes da Defesa Civil e dos bombeiros. Peritos também analisam a causa do acidente.